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A mostrar mensagens de junho, 2009

Michael Jackson

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As redes sociais Twitter e Facebook foram as primeiras - as mais rápidas - fontes de divulgação da morte de Michael Jackson. 25 de Junho, quase meia-noite, hora de Portugal - a CNN ainda anuncia o estado de coma de Michael Jackson, hesitando na confirmação da morte do artista, já na Wikipédia tinha sido actualizada a página biográfica do "rei da pop" com os dados da sua morte. Ficam os factos para reflexão.

Vitela ali na mesa

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Alguns professores (ou alguém em nome da classe) decidiram "realizar" e difundir um pequeno vídeo, um clip, que se propõe "trazer para a primeira página a questão das reformas destruidoras promovidas pelo Ministério da Educação" . Tudo estaria bem, nada justificaria este comentário, não fosse o vídeo em questão ser uma vergonhosa cópia, um descarado plágio, do pequeno filme Mankind is no Island feito com telemóvel, que ganhou o prémio de melhor curta metragem do mundo e que rapidamente obteve consagração e divulgação internacional. O mail que embrulha o convite viral ao visionamento do vídeo dos "professores" refere ingenuamente: "já esteve no YouTube mas (estranhamente) foi bloqueado "... ora, porque terá sido, senhores realizadores/professores? Há uma enorme diferença entre Mankind is no Island e o plágio Professores Unidos - o primeiro é genial, o segundo é medíocre. Pela qualidade formal e pelas causas que agitam, comparar ou querer equiva

Eleições I - A noite em que os partidos voltaram a não perceber nada do que se está a passar

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É sempre bonito ver todos os partidos contentes, satisfeitos com o resultado eleitoral. Ontem, foi a noite em que toda a gente venceu, como explicou Ricardo Araújo Pereira, na SIC. O PSD venceu porque ganhou ao PS. O PS venceu porque sobreviveu às dificuldades. O Bloco de Esquerda venceu porque ultrapassou o PCP. A CDU venceu porque o PC vence sempre. O CDS venceu porque ganhou às sondagens. Contabilize-se também a vitória de 6 milhões de portugueses (200 milhões de europeus) que votaram... as urnas ao abandono. E sairam naturalmente vencedoras as mentes hipócritas que acham que não votar é sinal de ignorância, de irresponsabilidade e apropriado a quem não tem preocupações sociais. Venceram, porque são invencíveis na presunção e no convencimento. Nenhum argumento conseguirá demovê-los. Cabeças destas são o maior estímulo ao incremento da abstenção. Haverá diferentes razões para a abstenção. Uma delas traduz um veemente voto de protesto. Protesto contra a actuação de políticos e partido

Western Pita Shoarma

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Março de 2006, Mahmoudiya, arredores de Bagdad. Steven Green , um cabo para-quedista norte-americano destacado num pequeno aquartelamento cuja missão era vigiar um cruzamento de duas estradas nacionais, resolveu quebrar a rotina das enfadonhas noites de calor e bebedeira com whisky iraquiano e animar o serão dos camaradas de combate com dose reforçada de adrenalina. Planeou uma noite memorável, uma festa que só o sangue árabe lhe poderia proporcionar. Green e quatro soldados amigos equiparam-se com roupa interior preta – ninja suits , como lhe chamam em combate – e bem bebidos, com os vapores do whisky marado a bater, escaparam-se à surrapa do aquartelamento, dirigindo-se a uma casa nas proximidades, uma moradia rural isolada, a escassa centena de metros do aquartelamento militar. Já sabiam quem iam encontrar. Arrombaram a porta, entraram em casa e isolaram a filha mais velha da família, a jovem Abeer Qasim Hamza, de 14 anos . Steven, sempre o mais ousado do grupo, arrastou o pai, a mã