Lojas FNAC
Lembro-me de as lojas FNAC serem uma bebedeira de livros.
“Bebedeira”, ainda que usado como adjectivo, pode soar deselegante... por isso a marca FNAC repensou o negócio. Foi evoluindo, digamos, “refundando” o conceito.
Agora, as FNAC viraram qualquer coisa como “lojas de porcelana do sec. XXI”. Nomeie-se um autor, preferencialmente um autor pouco literato mas famoso, idealmente um não autor mas famosíssimo, e veremos que ele lá está, na FNAC, na versão para iPad, Android, DVD, Blu-ray, capa para iPhone, plasticina, autocolante e boneco de silicone articulado.
Mas se o quiserem mesmo em livro, vão ter que esperar que um funcionário gótico, de piercings faciais e blusão porta-crachás, vos atenda, e após sessão autista de consulta ao sistema informático, vos diga que a prateleira dos livros é lá bem ao fundo, logo a seguir à secção das Moleskine.
Comentários
- "Lamento, mas o sistema não reconhece! Tem a certeza de que não se enganou?"...