Obrigado branco Zé Mário por...


...

Ávida violência
Reverso de inocência
Sal da inconsciência
Que há no mar

Império tão pequenino
De portulano caprino

Bolsas de sina e de sino
Em cada mão

Pátria imaginária
De consistência vária
Afirmação diária
Do teu não

As malas dos portugueses
São como os olhos das rezes
Que se mastigam três vezes
Em cada chão

Cândida ignorância
Grande desimportância
Os frutos da errância
Já lá vão

...

Comentários

Anónimo disse…
Encontrei o texto inteiro do Zé M. Branco por aí e acho que se poderia aplicar Mário de Sá Carneiro...

Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.

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