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A mostrar mensagens de maio, 2009
Que descanse em paz
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A notícia da morte de Bénard da Costa chegou-me via twitter. A informação relevante ou de última hora chega-me habitualmente online. Prefiro o acesso online à comunicação porque é mais eficaz – mais rápido, mais completo, mais simples. E pode ser gerido por mim. Gradualmente, sem me aperceber, vou alterando os hábitos de consumo, e os culturais. Por isso compro menos jornais e raramente vejo televisão. A notícia da morte de Bénard da Costa chocou-me, deixou-me triste. Era um chato, às vezes, mas eu gostava dele, respeitava-o intelectualmente. Eu sei que não é o elogio fúnebre apropriado mas tenho que o dizer: eu via o Bénard como o óleo de fígado de bacalhau, muito bom, enriquecedor, mas um pouquinho intragável. Aprendi muito com ele, desde cedo... lembro-me do Tempo e o Modo. O que eu não imaginava é que também haveria de aprender com ele no acto da sua retirada de cena. Quando, pelo twitter, tomei conhecimento do falecimento, tive também a consciência de que já pouco me serviam os ca...
Twiteiros...
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Nesta febre viral das redes sociais tem-me acontecido criar amizades (seguir e ser seguido) por gente que nunca teria pensado juntar no meu círculo de amigos. Bush, Obama, Sócrates, Bin Laden, a Senhora de Fátima, Oprah, Sara Palin, Richard Branson, Mário Soares e Paris Hilton, são alguns dos meus compinchas twiteiros com quem me sinto “tu cá, tu lá” nesta coisa de mandar recados e do ké ke tás a fazer ? A característica epidémica da rede ajuda a que se aceda facilmente a novas amizades, que são os amigos dos nossos amigos e assim sucessivamente. Foi nesta circunstância que encontrei o martimavillez , nick para Martim Avillez, com fotografia condizente e bio que anunciava: journalist last 16 years, now publisher to Lena Comunicação – era ele, sem dúvida. Cliquei entusiasmado. Não porque o quisesse provocar ou confrontar com as minhas opiniões teimosas sobre a qualidade, o alinhamento politico e o futuro do jornal que dir-i-ge, mas apenas porque o queria seguir – leia-se: o queria ouvi...
Para reflectir
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A frase é retirada de um mail mais longo que recebi, hoje, de um amigo. Quem a escreve é um professor que lecciona ciber-jornalismo numa universidade pública portuguesa: " ...tenho conversado com os jovens e costumo perguntar-lhes se vêem televisão. A resposta é sempre negativa ou então algo do tipo "ligo quando vou dormir". Um deles disse-me que "se a TV fosse na Internet seria mais fácil ver ". Fica aqui para reflexão.
Preocupo-me com o futuro porque é o sítio onde irei viver!
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Hollywood aqui tão perto!
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Estúdios da SP Televisão , produtora de conteúdos – ficção, séries, novelas e o que mais houver, ou lhes venha a ser encomendado. Zona suburbana de S. Marcos, Sintra, a poucos metros de uma via rápida, em linha recta, mas a quilómetros dela pelo acesso da velha estrada. Almoço no restaurante da produtora a convite de amigos que gerem a empresa. O pretexto da visita é profissional. Equipamentos, tecnologia, sistemas. Mas, circulando pelos estúdios, o olhar escapa-se-me sempre pela observação das peças, dos objectos mundanos, que evocam apetitosos ambientes cénicos. Tudo o que a nossa memória consiga espremer de anos de ficção televisiva se vem encontrar nestes locais. Num estúdio vivo, viaja-se sempre entre cenografias. Algumas em utilização e rodagem; outras arrumadas, em desuso; outras em construção, para servirem histórias cuja identidade ainda não é conhecida. São salões, quartos, jardins interiores, cabinas de avião, leitos de cama para romance e sexo... que nos remetem para marcas...
...e não digam que não foram avisados!
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# v ideo kills the radio star # A corrida está renhida, mas a próspera e culta cidade de São Francisco, na Califórnia, (quatro milhões de habitantes - malha urbana), encontra-se bem posicionada para conseguir tornar-se " a primeira grande cidade americana sem um único jornal diário " - um estatuto sempre prestigiante num país que aprecia feitos absolutos. O San Francisco Chronicle , quase 150 anos de vida, agoniza pelas bancas da cidade, já (visivelmente) entregue a cuidados paliativos. E quando o jornal fechar, será que os leitores da cidade se irão entregar ao luto e à lamúria do defunto? - Nem pensar! Dizem mesmo que " o ppl com menos de trinta anos nem vai dar por isso! " Que comentário desapropriado!... Certamente proferido numa daquelas disparatadas reportagens de vox populi ? - Absolutely no way! Quem o disse, exactamente nestes termos, foi mesmo Gavin Newsom, o Mayor da cidade da Golden Gate , numa entrevista ao The Economist. A migração de públicos par...
i - um jornal porreiro, pá!
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Bastaram três dias para ver o filme. O filme, neste caso, é um jornal, o i . Três dias, três edições, muitas páginas, uma revista. Notícias, zero; cachas, zero; interesse, gozo e sumo informativo, muito reduzidos. A revista (que me perdoe o Pedro Rolo Duarte) é uma brincadeira sem interesse. Tudo mau. Só me merece um comentário: nenhuma árvore merecia morrer por causa tão pouco nobre. Mas será mesmo um jornal desprovido de novidade? Bem, tem uma... e nem sequer é a paginação o grafismo ou o online: é um novo estilo, new age , de fazer jornalismo (chamemos-lhe assim, por benevolência). A manchete do segundo dia de vida diz tudo - Governo Obriga Caixa a Salvar outro Banco ”. O percurso do i é previsível: dou-lhe um ano de vida. Com legislativas e autárquicas agendadas para o Outono, a vida do i vai ser mais ou menos assim. Em Janeiro de 2010 estará a reestruturar o conceito editorial, o visual e a equipa redactorial. Em Setembro do ano que vem, fecha portas. Será prematuro e injusto f...