A notícia da morte de Bénard da Costa chegou-me via twitter. A informação relevante ou de última hora chega-me habitualmente online. Prefiro o acesso online à comunicação porque é mais eficaz – mais rápido, mais completo, mais simples. E pode ser gerido por mim. Gradualmente, sem me aperceber, vou alterando os hábitos de consumo, e os culturais. Por isso compro menos jornais e raramente vejo televisão. A notícia da morte de Bénard da Costa chocou-me, deixou-me triste. Era um chato, às vezes, mas eu gostava dele, respeitava-o intelectualmente. Eu sei que não é o elogio fúnebre apropriado mas tenho que o dizer: eu via o Bénard como o óleo de fígado de bacalhau, muito bom, enriquecedor, mas um pouquinho intragável. Aprendi muito com ele, desde cedo... lembro-me do Tempo e o Modo. O que eu não imaginava é que também haveria de aprender com ele no acto da sua retirada de cena. Quando, pelo twitter, tomei conhecimento do falecimento, tive também a consciência de que já pouco me serviam os ca...
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