Contar histórias - Bora lá - I
Há dias cruzei-me no ciber-espaço com um amigo, um ex-colega, que não reconheci. No momento não lhe vi a cara e não tivesse ele acenado uma salvação este texto nunca existiria. Não que o ciber-espaço seja uma viela sombria mas apenas porque o amigo me apareceu sob a forma de texto, sem assinatura visível, e eu, desabituado a passar por aquelas esquinas literárias, não percebi quem era. O ciber-espaço tem destas coisas. Feitos os cumprimentos lá celebrámos o ciber-encontro, resumido neste diálogo imaginário. - Bons tempos... e tantas histórias para contar. Fulano e sicrano, que saudades! - É verdade, quantas histórias! - Então “bora lá” contar essas histórias – Desafiou-me o Paulo O Paulo, assim se chama o amigo e colega, anda por aí. Dá aulas, não sei bem o que faz desde que saiu da SIC. Nunca fomos muito chegados no trabalho, mas sempre apreciei a forma exuberante como ele expressava um humor caustico e pulsante. Nunca lho terei dito ou demonstrado, mas gostava dele. A melhor memória ...