O que pequeno nasce, grande pode tornar-se
Nos anos 90, John Polson, um actor/realizador trintão e meio encalhado nos negócios da produção cinematográfica resolveu juntar uns amigos e organizar um festival de cinema de curtas metragens.
A “coisa” podia passar-se ali mesmo, no Tropicana Caffe, nos subúrbios de Sydney, na Austrália, onde se juntavam quase todos os dias para “tomar a bica”.
O TropFest nasceu e a aventura correu bem. Muito bem, mesmo, ao ponto de, com os anos, ser acarinhado pelo público como um dos principais eventos culturais e artísticos da Austrália.
Polson soube dinamizar o festival introduzindo novas categorias, mas mantendo sempre o foco no formato “curtas”.
Mais três anos e o Tropfest, que do café Tropicana já só tinha a metade frontal do nome, subia por mérito, à classificação guiness de “o maior festival de curtas metragens do mundo”.
Encheu de orgulho o país, mas Polson tratou de criar um desdobramento com uma versão complementar do certame a decorrer em Nova Iorque.
O Tropfest vive agora, orgulhosamente, nos dois lados do planeta na versão Atlântica e na “Pacífica”. E é cada vez mais o maior festival de curtas do mundo.
Pelas características do formato em competição, está receptivo a tudo e, por isso, aberto à criatividade e à inovação.
De amador já não tem nada. A indústria mainstream vive de olhos postos no festival, qual grande clube de futebol a observar os treinos da escolinha de infantis.
Russell Crowe e Nicole Kidman, pela costela aussie, certamente, são alguns dos apoiantes assumidos do Tropfest.
Para rematar a coisa, a versão mãe do evento, a australiana, já mudou de nome - chama-se agora “SONY TropFest” – está tudo explicado.
Na última edição Nova Iorquina do festival, que decorre em Setembro, a curta vencedora arrecadou pela primeira vez os dois prémios em jogo: o troféu do público e o troféu do júri.
Mas mais, também pela primeira vez o vencedor foi um filme “inteiramente rodado” no suporte “cellphone”, isto é, feito com o telemóvel.
20.000 dolares e umas viagens de avião dizem ter sido o prémio do vencedor. Mas não, muito mais do que isso: contratos, convites, e a porta aberta para a indústria mainstream que fará de Jason van Genderen, o realizador (na foto), um dos nomes a acrescentar na lista telefónica de Hollywood, assim ele saiba manter o talento e o juízo.
Quanto ao filme, a mensagem “romantico-globo-humano-sócio-poético-urbano-pacifista” de Mankind is no Island – 3 minutos de duração, 57 dolares de orçamento global – vale o click de visionamento que aqui proponho.
A “coisa” podia passar-se ali mesmo, no Tropicana Caffe, nos subúrbios de Sydney, na Austrália, onde se juntavam quase todos os dias para “tomar a bica”.
O TropFest nasceu e a aventura correu bem. Muito bem, mesmo, ao ponto de, com os anos, ser acarinhado pelo público como um dos principais eventos culturais e artísticos da Austrália.
Polson soube dinamizar o festival introduzindo novas categorias, mas mantendo sempre o foco no formato “curtas”.
Mais três anos e o Tropfest, que do café Tropicana já só tinha a metade frontal do nome, subia por mérito, à classificação guiness de “o maior festival de curtas metragens do mundo”.
Encheu de orgulho o país, mas Polson tratou de criar um desdobramento com uma versão complementar do certame a decorrer em Nova Iorque.
O Tropfest vive agora, orgulhosamente, nos dois lados do planeta na versão Atlântica e na “Pacífica”. E é cada vez mais o maior festival de curtas do mundo.
Pelas características do formato em competição, está receptivo a tudo e, por isso, aberto à criatividade e à inovação.
De amador já não tem nada. A indústria mainstream vive de olhos postos no festival, qual grande clube de futebol a observar os treinos da escolinha de infantis.
Russell Crowe e Nicole Kidman, pela costela aussie, certamente, são alguns dos apoiantes assumidos do Tropfest.
Para rematar a coisa, a versão mãe do evento, a australiana, já mudou de nome - chama-se agora “SONY TropFest” – está tudo explicado.
Na última edição Nova Iorquina do festival, que decorre em Setembro, a curta vencedora arrecadou pela primeira vez os dois prémios em jogo: o troféu do público e o troféu do júri.
Mas mais, também pela primeira vez o vencedor foi um filme “inteiramente rodado” no suporte “cellphone”, isto é, feito com o telemóvel.
20.000 dolares e umas viagens de avião dizem ter sido o prémio do vencedor. Mas não, muito mais do que isso: contratos, convites, e a porta aberta para a indústria mainstream que fará de Jason van Genderen, o realizador (na foto), um dos nomes a acrescentar na lista telefónica de Hollywood, assim ele saiba manter o talento e o juízo.
Quanto ao filme, a mensagem “romantico-globo-humano-sócio-poético-urbano-pacifista” de Mankind is no Island – 3 minutos de duração, 57 dolares de orçamento global – vale o click de visionamento que aqui proponho.
Mesmo a música – composição original, totalmente suportada pelo orçamento da produção – poderia passar por obra em estado adulto da inspiração e do piano de um Keith Jarret qualquer.
Fruto da admiração e simpatia que o “filme” suscitou, o viral no You Tube neste link...
...é um pequeno espectáculo que também eu aconselho a não perder.
...é um pequeno espectáculo que também eu aconselho a não perder.
(Desligue primeiro a música de internet radio deste blog e depois oiça e veja com atenção)
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